O governo brasileiro está investigando a possibilidade de ações criminosas serem responsáveis pelos incêndios recordes que estão atingindo o estado de São Paulo em 2024. A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, expressou sua preocupação em uma coletiva de imprensa, sugerindo que os incêndios podem ter sido intencionalmente provocados para servir a interesses econômicos ilegais, como a expansão de áreas de cultivo e pastagem.
“Os indícios que temos até agora apontam para a possibilidade de que esses incêndios não sejam apenas obra do acaso ou de condições climáticas adversas, mas sim de ações deliberadas de grupos com interesses específicos,” afirmou Marina Silva. “O aumento repentino e coordenado das queimadas em áreas estratégicas levanta fortes suspeitas de envolvimento criminoso.”
As autoridades locais e federais estão trabalhando em conjunto para investigar as causas dos incêndios e identificar os responsáveis. As queimadas, que atingiram níveis recordes em 2024, já devastaram grandes áreas de floresta e vegetação nativa, causando impactos severos na biodiversidade e ameaçando a saúde pública devido à fumaça tóxica que se espalha pelas cidades. Comunidades rurais e indígenas também têm sido gravemente afetadas pela destruição de seus habitats.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicam um aumento significativo no número de focos de incêndio em comparação com anos anteriores. As autoridades acreditam que a fiscalização deficiente e a impunidade para crimes ambientais contribuíram para esse cenário alarmante.
A Ministra Marina Silva apelou para que a população colabore denunciando atividades suspeitas e destacou a importância de uma resposta coordenada para combater os incêndios e prevenir novas ocorrências. “Precisamos agir rapidamente para controlar essa situação e evitar que a destruição se espalhe ainda mais. A proteção de nossos recursos naturais é uma responsabilidade de todos,” concluiu a ministra.
A crescente suspeita de que criminosos estejam por trás dos incêndios em São Paulo coloca pressão sobre o governo para intensificar as medidas de fiscalização e aplicar punições severas contra os responsáveis por essas ações devastadoras.